Descrição
Páginas: 270 Formato: 16×23
2a edição Ano: 2025
ISBN: 978-65-
Resumo:
Para seguir a linha traçada por este livro é preciso quatro argumentos. O primeiro é que a psicanálise não é universalmente verdadeira. O segundo é que a psicanálise é construída como um dos diversos nomes da subjetividade, do que chamo de ‘cápsulas conceituais do sujeito’ sob o capitalismo, e isso contradiz muitos dos que gostariam de ignorar a psicanálise e os quais a psicanálise às vezes denomina como psicóticos ou perversos, assim como àqueles obcecados por ela e àqueles cuja recusa é compreendida como algum tipo de protesto histérico. O terceiro, a psicanálise lacaniana é um dos nomes para a subjetividade contraditória do capitalismo tardio, virtual, precário, neoliberal. O quarto, as contradições da psicanálise precisam estar conectadas a outros movimentos emancipatórios e revolucionários que se formaram sob a regra do capital em resposta ao capitalismo – o marxismo e o feminismo – mas que foram mais inseguramente atentas à natureza histórica das formações político-econômicas contra quem se confrontavam.
Índice:
Prefácio, Christian Dunker
Introdução
- Enquadrando a Análise
- Discurso Psiquiatrizante
- Psicologia Psicanalítica
- Eus Distribuídos
- Capital Psicoterapêutico
- Recuperação Reflexiva
- Mapeando a Falta no Espírito
- A Clínica no Real
Referências
Sobre o autor:
Ian Parker é psicanalista, formado pelo Centre for Freudian Research (Londres) e PhD pela Universidade de Southhampton. Fundou e atualmente dirige, com Erica Burman, o Discurse Unit, Centro Internacional de Pesquisa em Análise Crítica de Discurso. É Secretário do Matrix Manchester Group of Psychoanalysis e professor da University of London. Suas pesquisas relacionam psicanálise e teoria social, psicologia crítica, saúde mental e prática política.