Páginas: 312 Formato: 16x23
Edição: 2ª Ano: 2020
ISBN: 978-65-86711-06-6
Resumo
Psicanálise
e feminismo cresceram em debate – dos anos 1920-1930, nos quais um alegado
freudismo detrator das mulheres era internamente contestado por Horney, Deutsch
e Jones, aos anos 1970, sob a ebulição do feminismo francês. Neste contexto,
Lacan é discutido por figuras próximas como Irigaray, Cixous, Montrelay,
Kristeva e Wittig – se se enaltece a ênfase dada à linguagem, ainda se insiste
em um presumido ranço patriarcal a participar da engrenagem do registro
simbólico e do Édipo estrutural, crítica esta ratificada do outro lado do
Atlântico, na pena de Rubin. Este livro traça a história deste debate, assim
como tenta mostrar como a sexuação lacaniana pode renovar a polêmica que gira
em torno de sexo e gênero.
Índice
Prefácio,
Christian Dunker
Introdução
1.
Feminismo francês e Lacan
1.1.
Irigaray e a batalha pela diferença
1.2.
Cixous e a escrita transformadora
1.3.
Montrelay e o gozo da sombra
1.4.
Kristeva e o semiótico indomável
1.5.
Wittig e o fim de homem e mulher
2.
Gênero e Lacan
2.1.
Stoller e o semblante lacaniano
2.2
Rubin e o sistema sexo/gênero
2.3.
Butler e a problemática lacaniana
2.4.
Preciado para além do sistema sexo/gênero
3.
Sexuação
3.1.
Para o sexo psicanalítico
3.2.
Políticas da sexuação
4.
Conclusões
Adendo
– Mais dos números: zero e um
Referências
Sobre o
autor
Rafael
Kalaf Cossi é psicanalista e doutor em psicologia clínica pelo Instituto de
Psicologia da Universidade de São Paulo; organizador
do livro Faces do Sexual – Fronteiras entre Gênero
e Inconsciente e autor de Corpo em Obra.
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