Ferenczi: Inquietações Clínico-Políticas (**Também Disponível nas Lojas Virtuais)

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Descrição

Páginas: 320          Formato: 16×23

Edição: 1ª              Ano: 2020

ISBN: 9786586711097

Resumo:

Esta obra é composta por reflexões que abarcam cenários bastante abrangentes da história da psicanálise e do pensamento de Ferenczi, da correspondência de suas ideias com a de outros pensadores do seu tempo e, ainda, da sua influência sobre a psicanálise contemporânea. Além disso, uma característica de grande parte dos textos é o trânsito entre a problemática clínica e as vicissitudes dos impasses da política, com destaque para questões que dizem respeito ao cenário brasileiro.

Índice:

Prefácio: Uma psicanálise para despertar (Eugênio Canesin Dal Molin, Daniel Kupermann e Jô Gondar)

Abertura ao I Encontro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi: “Soltar as línguas na psicanálise” (Daniel Kupermann)

Abertura ao II Encontro do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi: “Ferenczi: a clínica nos confins” (Jô Gondar)

PARTE I – ENSAIOS

  1. Ferenczi e oWitz: linguagem da ternura e narrativa na clínica psicanalítica(Daniel Kupermann)
  2. Algumas consequências teórico-clínicas da noção de confusão de línguas(Júlio Verztman)
  3. Ferenczi e a expressão: um convite em dez pontos(Leonardo Câmara)
  4. Trauma desestruturante: do abuso sexual ao abuso na alienação parental(Cassandra Pereira França)
  5. Erotismo e transferência: um diálogo possível entre Sándor Ferenczi e Georges Bataille(Denise Goldfajn)
  6. Experimentação e prudência na clínica de Sándor Ferenczi(Carlos Augusto Peixoto Jr.)
  7. Ferenczi: um pensador inconfidente e seu estranho destino(Anette Blaya)
  8. Trauma, fragmentações, rupturas e transmissão(Felícia Knobloch)
  9. Os desfiladeiros do trauma: repetição e fueros(Maria Manuela Assunção Moreno)
  10. Sobre reciprocidade e mutualidade no conceito de terceiro analítico de Thomas Ogden(Marina Ribeiro)
  11. A pulsão de morte no primeiro Ferenczi: quietude, regressão e os primórdios da vida psíquica(Eugênio Dal Molin, Nelson Coelho Jr., Renata U. Cromberg)
  12. Introjeção, incorporação e identificação com o agressor. Considerações a partir de Sándor Ferenczi(Elisa Maria de Ulhôa Cintra)
  13. Quando o agressor é aquele que desacredita(Teresa Pinheiro)
  14. Ferenczi, entre passividade e reciprocidade/mutualidade(Daniel Delouya)
  15. Uma versão feminina da pulsão de morte: o “princípio feminino” de Ferenczi(Luis Jorge Martín Cabré)
  16. Ferenczi, crítico da normatividade(Jô Gondar)
  17. Reflexões de uma psicanalista branca frente ao racismo estrutural no Brasil(Eliana Schueler Reis)
  18. A experiência da fome e seus testemunhos na cultura: trauma, desmentido e vergonha(Karla Patrícia Holanda Martins)

PARTE II – LEITURAS

  1. Em nome da marginalidade fundamental de Ferenczi(Bartholomeu de Aguiar Vieira)
  2. Sensorialidades(Hélia Borges)
  3. Os casos difíceis para a psicanálise hoje(Fernanda Pacheco-Ferreira)
  4. Algumas palavras sobre o trauma, as línguas e suas confusões(Bruna Paola)
  5. Desfiladeiros da fragmentação(Adriana Barbosa Pereira)
  6. O “eu feito às pressas”: duas leituras da identificação com o agressor(Renato Mezan)
  7. Revisitando a historiografia psicanalítica – Freud e Ferenczi(Paula Peron)
  8. Dimensões do trauma: racismo, fome e o desmentido social(Regina Herzog)
  9. Para além do feminino: um breve comentário(Daniela Romão Dias)

Sobre os organizadores:

DANIEL KUPERMANN é psicanalista e presidente do Grupo Brasileiro de Pesquisas Sándor Ferenczi. Livre-docente do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, onde coordena o psiA – Laboratório de Pesquisas e Intervenções em Psicanálise. É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Autor dos livros Estilos do cuidado: a psicanálise e o traumático (Zagodoni), Transferências cruzadas: uma história da psicanálise e suas instituições (Escuta), Presença sensível: cuidado e criação na clínica psicanalítica e Ousar rir: humor, criação e psicanálise (ambos publicados pela Civilização Brasileira). É também coordenador da Coleção Grandes Psicanalistas.

JÔ GONDAR é doutora em Psicologia Clínica (PUC-RIO). Professora titular da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)Pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e no Departamento de Ciências Sociais. Membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Autora de, entre outros livros, Com Ferenczi. Clínica, subjetivação, política (com Eliana Schueler Reis), (2017, Ed. 7Letras).

EUGÊNIO CANESIN DAL MOLIN é psicanalista, doutorando com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e mestre pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).