Descrição
Páginas: 192 Formato: 16×23
Edição: 1ª Ano: 2023
ISBN: 9788555241178
Resumo
Trata-se de uma obra autobiográfica que demonstra de forma visceral os meandros paradoxais da psicanálise na vida do autor e de que forma esse percurso de décadas decanta um saber operativo pautado no amor e nas artes. Essa conquista é transformada em uma proposta de mudança da psicanálise nos seus diversos aspectos: acadêmico, institucional, teórico e clínico.
Sumário
Prefácio, Luís Carlos Petry
Introdução
Capítulo 1: Análises divertidas e outras não tão divertidas: vetores da clínica intuitivo-gestual
- A psicanálise como cura pelo amor: singularidade do analista X teoria
- A função empática do psicanalista e seu sofrimento
- Novela clínica: transferência, contratransferência e relação terapêutica
- Convite ao devaneio no setting analítico
- Primeiras entrevistas, contrato e perguntas pessoais dos pacientes
- Ficções infantis
- Música
- Canto
- Dança
- Teatro
- Artes plásticas
- Videogames
- Atendimentos domiciliares, nos parques e nas praças
- Pipoca com chocolate
- WhatsApp como campo transformacional
- A dificuldade de comunicação na análise à luz do conceito. ferencziano de “confusão de línguas”
- Antecipando-se ao abandono: o manejo com casos difíceis
- Exemplos clínicos da psicanálise como “stand up”
- A função catártica da risada do psicanalista
- Maneiras de estragar uma análise
Capítulo 2: As políticas e as politicagens na psicanálise: alcances e paradoxos
21. Reflexões acerca da razão diagnóstica na psicanálise
22. A filiação institucional como repetição do paradigma totêmico
23. A cultura do ódio dentro e fora da psicanálise: das instituições às redes sociais
24. O que é uma psicanálise academicista?
25. O gozo burocrático na psicanálise: censura, exclusão e preconceito literário
26. Quando o “você precisa fazer análise” é um problema
27. A tentação autoritária na supervisão psicanalítica e sua cura
28. Ensino e transmissão da psicanálise: um convite ao desvelamento da castração
29. Arte e anarquia na formação psicanalítica
30. Bases anarquistas da oficina de psicanálise criativa
31. É relevante a psicanálise ser uma ciência?
Capítulo 3: Uma tragicomédia psicanalítica: o que “sobrou” de tudo isso?
32. Minhas experiências de análise e seus finais
33. Emancipar-se sem cuspir no prato que comeu
Capítulo 4: Aforismos, alforrias, afinal sorrindo
Referências
Sobre o autor
DANIEL HAMER ROIZMAN é psicólogo (pela PUC-SP) e Mestre em psicologia social (pela PUC-SP). Trabalha como psicanalista em consultório particular com adolescentes e adultos, também possui experiência em instituições de saúde e como docente. Autor de “A obesidade ´não toda´: ou quando a gordura fala” (2017) e “Paixanaliticom: psicanálise ecomicidade” (2020). Docente do Centro de Estudos Psicanalíticos de São Paulo (CEP). Fundador e mantenedor do canal do youtube: Gaiata psi: psicologia e psicanálise.